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Hip Hop

Saturday Jul 21, 2007

Saturday Jul 21, 2007

Meus pais sempre foram bastante ecléticos em seus gostos musicais e ouviam de tudo. Acho que herdei esse ecletismo, porque também sempre gostei de coisas bem diferentes. Fui criado ouvindo todo tipo de música. De rock a jazz, passando por clássico e mpb, e principalmente soul e funk e música black em geral. Por isso quando eu comecei a prestar mais atenção em hip hop, de cara me liguei que aquilo era uma versão modernizada de coisas que meus pais ouviam na minha infância, tipo Marvin Gaye, ou Stevie Wonder, ou todo pessoal da Motown. Dentro do universo do rap me amarro em vários estilos diferentes. Gosto desde dirty south, que é o rap sujo do sul dos States,até o conscious rap , tipo Common, Guru, The Roots, etc. Nessa linha, um dos melhores sons que eu descobri ultimamente é Sadat X. O cara é de NY, e além de ter uma voz diferente e um dos melhores flows que eu já ouvi,os sons do cara são bem produzidos pra krlho. O cara é maior figura, e além de rapper é um dos caras que dubla um dos programas mais engraçados que tem por aí, o Kung Faux, que são os rappers americanos dublando aqueles filmes de kung fu chineses toscos da década de 80. Aqui no Brasil passa no canal fx, o 54 da Net.
Essa música tem provavelmente o melhor coral de vozes que já ouvi em música pop, dá até arrepio. Então sem mais frescura vai lá Sadat X- God is back.
Gil

Sunday Jul 01, 2007

Uma das bandas que eu mais comento aqui é o Karnak que simplesmente adoro, mas isso não vem ao caso.
Vou fazer uma postagem rápida dando continuidade sobre o tema convergência musical a musica de hoje é do Karnak se chama Momuntueira. Muitos podem perguntar o que raios essa musica tem a ver com convergência musical, pode ser uma coisa pessoal, mas sinto que existe uma combinação de elementos celtas (as flautinhas e acordeom) e um que de batidas tribais africanas.
Bom delicie-se
Momuntureira do Karnak presente no CD “Estamos Adorando Tokyo”.
Até a próxima João Paulo.
PS. ESTOU FORMADO UHU!!!

Wednesday Jun 27, 2007

Em relação a outras formas de arte(cinema, teatro,artes plásticas,etc...), a música e a literatura tem um diferencial forte: ambas, como artes não visuais(pode se discutir se literatura é ou não é visual, mas isso agora não vem aos caso) nos permitem o exercício de “imagética visual”(mais uma expressão inventada!!!). Cada som ou cada situação induz nossa mente á criação de um universo visual único. No caso da música, pelo menos comigo, acontece outra coisa curiosa.Além da criação de imagens, as vezes ocorre um resgate de emoções e “feelings” do meu passado. O exemplo mais clássico disso: Quem nunca ficou alguns anos sem ouvir um disco e quando botou pra tocar de novo, sentiu o feeling da época retornar???
Ultimamente reparei que até músicas que eu nunca ouvi podem produzir esse mesmo efeito nostálgico. Uma delas é a que escolhi pra acompanhar esse post. È uma música do Air, aquele duo francês, e se chama “Once uppon time”. O disco como um todo é bem interessante. Tem algumas músicas que eu não gostei muito, mas as que eu gostei, gostei bastante. Os caras conseguiram fazer uma mistura bem diferente de chill out com inlfuências orientais, psicodelia, e minimalismo. Mas essa música em especial me chamou bem atenção. Além do clima meio mágico, meio “História Sem Fim”, meio Senhor dos Anéis, me trouxe imagens e feelings da minha infância misturadas com esses filmes. A letra ajuda também, é bem sugestiva, fala de infância e de como o tempo passa rápido. Acho que até que rola um efeito na voz dos caras pra parecer voz de criança, mas o som é que ma chamou atenção primeiro( sempre me ligo primeiro no som)
Ahh... e não sei porque pelo menos nos últimos tempos, me parece a música ideal para se olhar pra uma montanha.Pode, e sei que vai parecer meio piegas, mas quando eu ouvi esse som olhando pra Pedra da Gávea, o mundo fez mais sentido.

Monday Jun 25, 2007

Gente desculpa pela demora, como muitos não devem saber estou me formando em Comunicação Social, por isso a minha ausência.
O tema do meu trabalho de conclusão de curso é uma análise do ARG, que não vale a pena no momento comentar muito sobre o assunto. O assunto abriu a minha mente para o universo das convergências, sejam de mídias, estratégias, pensamentos e musica. É isso que quero demonstrar nessa postagem, e em alguns próximos, a mistura de estilos, encontro de pessoas, convergência de sons.
O dicionário Houaiss apresenta uma definição de convergência muito interessante: Adaptativa ou evolutiva, desenvolvimento de características morfológicas ou funcionais semelhantes em espécies não relacionadas, como conseqüência da adaptação do ambiente. Mesmo não estando falando de seres vivos que se adaptam ao ambiente, o conceito pode ser aplicado a muitas coisas do mundo, especialmente musica, onde diferentes estilos se unem para atender a um público.
A indicação inicial para esse conceito é um trabalho da dupla japonesa HIFANA, com certeza um dos melhores achados do ano. HIFANA é composto por KEIZOmachine! and Juicy (nomes artísticos, ainda não encontrei seus nomes reais). Os dois começaram como percussionistas de dança do ventre, mas hoje em dias seus trabalhos são compostos quase por uma combinação de batidas eletrônicas, scrachts, e mixes de diferentes timbragens. A Musica é Wamono, uma combinação de levadas de Shamisen (instrumento tradicional Japonês) com batidas de hip hop.
Outro ponto interessante da banda são os clips que apelam a uma linguagem estética genial. Segue à baixo o link de dois vídeos.
http://www.youtube.com/watch?v=Z4Ikay3a1Zc
http://www.youtube.com/watch?v=3sGi7zZSznk
Até breve João Paulo.

futuro do pretérito

Sunday Jun 24, 2007

Sunday Jun 24, 2007

começo agradecendo meu pai, o real responsável por este post: valeu!!!
essa é a música mais avant-garde que eu postei até agora. a mais experimental, a mais louca. a com o pensamento mais futurista possível. só que ela é dos anos 60...
origens da música eletônica comercial, Perrey and Kingsley são os autores dessa pérola chamada Swan's Splashdown, datada de 1966. faz parte do álbum The In Sound from Way Out!, o primeiro trabalho da dupla e considerado como o primeiro disco mainstream de música eletrônica.
enfim: uma música sensacional, o som do futuro... ainda mais se considerarmos que, 41 anos atrás, já estariam dando a dica do que ouvir hoje. a prova de que -- nem sempre -- o mais novo é, também, o mais moderno.
o que eles não consideravam, com certeza, é que esse chiado do lp de vinil que tanto perturbava lá em 1966 seria uma hype tão forte mais de 40 anos depois. e, sem querer, mais uma vez eles acertaram o que a gente estaria ouvindo hoje!
então, tá dada a indicação. estão dados todos os links pra quem quiser ler mais a respeito. agora, chega de bla bla bla, e vamos escutar!!!

indie-belga, dEUS e mintzkov

Saturday Jun 23, 2007

Saturday Jun 23, 2007

indie-pop-rock.
uns dizem que é pobre, uns dizem que é simplório. posso até concordar em alguns momentos, mas no geral, acho um gênero agradável e objetivo. se vale divagar, pra mim é um punk sem fazer barulho... melodias simples, harmonias simples... mas com uns toques de experimentalismo, peso sem fazer esporro, sonoridades etéreas sem dar sono, doideiras sem ser cansativo...
e se existe um deus no mundo indie, pra mim esse deus se chama -- olha a piada infame!!! -- dEUS. por anos foi o representante máximo do indie, na minha humilde opinião. e daí, descobri que lá na terra deles -- que a gente, aqui, simplesmente nem sabe que existe direito -- tem um monte de gente que leva um som nessa mesma levada. nunca ouvi falar em indie-belga como um estilo, mas eu realmente escuto uma grande identidade musical no som do povo de lá.
e, nessas de escutar muito do que é tocado na bélgica, eis que encontrei uma banda que faz frente ao meu mito musical de antes:
mintzkov. o nome é meio escroto, eu acho. mas o som dos caras é sensacional! indie-belga (acho que acabei de inventar um gênero, né...) da melhor qualidade! um pouco de loucura, mas sem exageros; um certo peso, mas sem doer o ouvido; melodias simples, sem pobreza; e uma carga emocional muito forte, sem ser piegas ou brega. um som muito equilibrado, mas que merece um adjetivo especial da minha parte: visceral.
tá dada a indicação... aproveitem o som!!
aqui, in every crowd, do tempo em que a banda ainda se chamava mintzkov luna.

ms john soda

Saturday Jun 16, 2007

Saturday Jun 16, 2007

falando pouco, mas pelo menos postando pra ver se esse blog volta a indicar alguma coisa.
a boa de hoje: ms john soda.
parte do cardápio do excelente selo morr music, trata-se de um duo alemão de respeito: o tecladista do "couch", mais o genial baixista do "Tied & Tickled Trio" e do "notwist" -- não precisa dizer mais nada, né?
pra quem gosta de idm, synth-pop e fortes pitadas de indie, ms john soda é uma boa pedida. e a música da vez é no one, do ep While Talking, de 2003. vale a pena conferir a discografia dos caras, é coisa boa!

Sou Pop toco Jazz

Sunday May 13, 2007

Sunday May 13, 2007

Foi mal pela demora de atualização, mas tivemos uma temporada de muitas ocupações.
O título da postagem de hoje pode parecer questionador, mas tem a ver com diversas coisas que têm acontecido comigo hoje em dia e um documentário sobre a história do Jazz.
Eu estou por uma das primeiras vezes na minha vida investindo no mundo de jazz. Estou montando uma banda de Ska Jazz Instrumental, altamente desafiador para alguém como eu que com 11 anos tocando em bandas de rock e algumas de mpb.
O Ska Jazz é uma mistura do Ska clássico jamaicano com uns conceitos Jazz, aquela esquema de repetições de algum tema e entre isso diversos improvisos. Bandas como Skatalites, Tokyo Ska Paradise Orchestra, New York Ska Jazz Ensemble e muitas outras que estou descobrindo estão abrindo a minha mente para um mundo incrível que sempre tive receio de explorar o Jazz.
Diferente do Jazz, o Ska tem um fator determinante para ser mais agradável, ele é dançante, musica para mim, indiferente do estilo, tem que ser minimamente dançante, até musicas tristes que dão os passes de dança para as lagrimas, poético né?
O Jazz por muito era visto por mim como som snob e prepotente, que a maioria das pessoas que gostavam de Jazz, não ouviam por se identificarem com o som e sim por querer fazer parte de um grupo social, mas isso mudou depois de conhecer parte da história do jazz.
O documentário JAZZ, dirigido por Ken Burns, conta a história do Jazz. Só consegui acabar de ver o primeiro dos quatro DVDs, esse que eu vi conta a origem do Jazz em New Orleans.
Em nova Orleans ocorreu uma forte mistura étnica pelo grande numero de imigrantes e a escravidão, que tinha sido abolida, ainda era normal.
Toda essa mistura de raças e culturas levaram à necessidade de se encontrar uma linguagem, e foi a musica a melhor forma encontrada. Uma musica sem leis, onde o improviso eram as palavras. Esse movimento musical ainda sem nome era visto como uma coisa popular sem valor, sem classe, mesmo sendo muito apreciado entre os jovens nobres da sociedade.
Outro elemento importante para o crescimento do jazz, especialmente para os pianistas, foram os puteiros que gostavam de uma musica animada para estimular seus clientes.
Resumindo, por que vale a pena ver o documentário, o jazz nasceu e cresceu no gueto, uma semelhança, um pouco forçada, com rap e o funk, forma de expressão encontrada pelos subúrbios brasileiros para se expressar musicalmente (depois eu explico a minha teoria de qual é a importância do Rap e o Funk).
O Jazz é uma coisa originalmente popular e que só cresceu por causa do gosto popular, e muitos dos membros desse movimento viram como é importante o gosto popular que sempre procura se divertir. Por isso que a indicação é um dos maiores compositores do Brasil, Moacir Santos com a musica Coisa Nº4, um dos melhores arranjos de musica instrumental que já ouvi. Simples objetivo e divertidíssimo.

Entrevista com Gustavo do Udora

Thursday May 03, 2007

Thursday May 03, 2007

Agora para vocês uma entrevista com o Gustavo, vocalista do UDORA, sobre o impacto de todas as viagens sobre ele e musica.
Gustavo para começar você poderia fazer uma pequena auto apresentação?
Meu nome é Gustavo Drummond, mineiro, e canto e toco no Udora.
Você é viciado em musica?
Acho que viciado não, mas gosto muito.
Qual foi seu primeiro impacto musical? No sentido de que qual ou quais bandas foram as primeiras começou a ouvir e se identificar?
The Beatles, Michael Jackson, Balão Mágico e Gilberto Gil

Eu li em outras matérias e entrevistas que você já morou em diversas cidades do Brasil, quais? E como que essas mudanças de ambiente podem ter influenciado diretamente com seu gosto musical?
São Luís-MA, Imperatriz-MA, Itabira-MG, Belo Horizonte-MG, Salvador-BA, Santa Marta e Bogotá (Colômbia), New York, Los Angeles. Eu acredito que as viagens constantes que tive por meu pai ser engenheiro civil e ter sido constantemente transferido só me ajudaram a desenvolver gostos e interesses por culturas diferentes. Creio que a música, minha grande paixão, foi sendo moldada e construída a partir do que vivi nesses lugares.
E musica é coisa presente em sua família, ou foi algo que começou entre os amigos?
Minha mãe é acordeonista e minha avó arranhava um violão. Foi por causa da minha avó que comecei, usando os livrinhos de acordes dela.
Com o Diesel, você chegou a viajar muito pelo Brasil? Gostaria que falasse um pouco sobre esse tempo? As bandas com quem vocês dividiram palcos, quartos, ônibus e outras aventuras?
Viajamos bastante. Fomos à diversos estados de diferentes regiões e era bastante divertido. Já tocamos com Dead Fish, Deceivers, Cachorro Grande, Seash, Unfashion, Habagaceira entre inúmeras outras bandas. Histórias engraçadas temos aos montes, desde risadas, confusão em hotéis, a alegria de conhecer pessoas novas e desventuras com amigos e "amigas".
E essas viagens com o Diesel, você deve ter conhecido bem as diferenças de estilo e sonoridade dos estados diferente, a pergunta é: tem diferença? Isso te influenciou?
Acho que dentro de cada estado há uma pequena estética que prevalece de forma bem sutil. Creio que mesmo sendo oriundos de BH, não fomos influenciados de forma marcante pelo que era de outras partes, até porque nossa grande referência na época eram bandas gringas.
Continuando a falar de viagens, o Diesel depois do Rock in Rio resolveu arriscar em terrenos internacionais (Estados Unidos), essa viagem causou algum impacto na sonoridade da banda? Quais as bandas novas e diferentes você conheceu lá?
Claro que sim. Nós mudamos de acordo com o que ocorria à nossa volta e o resultado disso foi o disco Liberty Square, que é vastamente superior ao que fizemos com o Diesel, musicalmente falando. De bandas novas, temos ouvido muito Feist, The Bronx, Madeleine Peiroux e Spoon.
Você mantem uma participação ativa na comunidade do Orkut, respondendo perguntas, duvidas e curiosidades, alem de fazer aquela divulgação básica: Você essa relacionamento importante? Ele mudou desde que voltou ao Brasil? E como foi feita esse "networking" no EUA?
Acho muito importante. Sempre tive esse relacionamento de acessibilidade total com os fãs. A diferença é que antigamente ele se dava no fórum do website e hoje em dia foi feita na comunidade do Orkut. Nos EUA a gente usava o myspace.
Para fechar, Nos aqui do indicadores vamos ganhar uma copia do Goodbye Alô?
Se vocês começarem a fazer mais perguntas relativas ao Udora, Goodbye Alô e menos sobre Diesel e coisas de 6 anos atrás sim. ahhahhahah. Brincadeira, é claro que sim!
Seus principais influenciadores:
Top 10 Bandas Estrangeiras:
Beatles, The Clash, The Who, Sex Pistols, AC/DC, Michael Jackson, Miles Davis, Feist, Queen, The Police
Top 10 Bandas Nacionais:
Tom Jobim, João Gilberto, Jorge Ben, Úteros em Fúria, Formidável Família Musical, Titãs, Tim Maia, Mutantes, Secos & Molhados e Caetano Veloso.
Agora Gustavo como é normal de cada material do Blog gostaríamos que você indicasse uma musica para os leitores ouvirem, pode ser uma musica que você goste ou do próprio Udora.
Udora - Por Que Não Tentar De Novo?

Grande abraço João Paulo!
Gustavo

Musica Drogada

Saturday Apr 28, 2007

Saturday Apr 28, 2007

Quem nunca fez essa relação? Musica e droga são relacionadas dês da antiguidade, não sei dizer ao certo se foi Mozart ou Beethoven que era viciados em ópio, provavelmente os dois eram usuários de algum tipo de entorpecente.
No jazz dos anos 40 e 50 a cocaína e o álcool eram amigos próximos, até hoje em dia pode se dizer que muitos artistas usam essa combinação para extravasar uma personalidade vendável para seus fans.
Mas esse post não é para falar de quem usa e não usa, mas sim de musicas que reproduzem uma verdadeira sensação, você se sente mais leve, mais eufórico, animado, corajoso, romântico, calmo, inúmeras sensações podem provir de musicas.
Nessas ultimas semanas estive experimentando o IDoser, um software que através de combinações de freqüências consegue recriar os efeitos de diversas drogas como cocaína, heroína, peyote, café e etc. A tecnologia empregada parece desconhecida no Brasil, mas está dando o que falar nos Estados Unidos, onde há diversas citações em fóruns e sites. Chamada de brainwave binaural beat entrainment (sincronização de ondas cerebrais por som binaural), o engenho se aproveita de um fenômeno natural, que ocorre quando dois sons de freqüências similares se misturam e criam um terceiro som com uma freqüência intermediária.
Alguns exemplos:
0.5 - 1.5 Hz – Liberação de endorfina, que relaxa e dá prazer.
0.9 Hz – Sensação eufórica.
2.5 Hz – Produção de opiáceos endógenos (anestésicos e ansiolíticos).
4.0 Hz – Liberação de encefalina, narcótico com efeitos similares aos da morfina e heroína.
10 Hz – Liberação de serotonina, que é estimulante e melhora o humor.
14 Hz – Estado alerta. Concentração.
20.215 Hz – Efeito similar ao do LSD.
30 Hz – Efeito da maconha.
33 Hz – Hipersensibilidade.
Para dizer a verdade eu já testei diversas doses de heroína, cocaína, maconha, peyote, sonhos lúcidos, cogumelos, morfina e algumas misturas que o aparelho oferece e foi muito estranho, não vou dizer que fiquei alucinado ou que os efeitos são iguais das drogas originais, mesmo por que nunca as usei.
O aparelho emite um som irritante similar a ruído rosa, mas depois de um tempo você começa a se sentir diferente, é bem provável que foi mais uma coisa de auto indução do que realmente o Idoser, mas os diversos relatos presentes no site do software são intrigantes.
Mas ai eu me pergunto: qual é a graça? Ficar meia hora deitado com os olhos fechando, ouvindo no fone de ouvindo um barulho irritante e se sentir diferente. Os hippies dos anos 70 faziam isso com muito mais estilo, formavam grupos de expansão mental ao som de Beatles, Greatful Dead e Janis Joplin.
Temos os exemplos atuais, as raves, você não precisa nem usar nada, a simples repetição dos mantras eletrônicos já te induz a se comportar de forma fora do normal. Não é só uma alteração trippy, quem nunca se sentiu mais feliz e eufórico ao ouvir uma musica alegre e estimulante como Bohemian Rhapsody do Queen, ao algum hit do Aerosmith.
É musical realmente altera o nosso comportamento, é capaz de nos deixar mais sensíveis, nervosos, estimulados, nos transforma em campeões e perdedores com apenas 4 compassos da musica.
A indicação de hoje é Orange Wedge do Chemical Brothers. Eu tive a oportunidade de comparecer a um show deles no bom e velho metropolitam, e me lembro bem que foi a primeira vez que me sentir fora de mim. Não tinha consumido nada, mas no meio do show, na hora dessa musica, eu tive que me sentar para entender onde que eu estava, parecia que nada fazia sentido, minha pele estava sensível, as cores muito mais bonitas, parecia que o ar estava falando comigo. Confesso que aquilo realmente me assustou, acho que perder o controle de si uma coisa apavorante.
Bom por hoje é só, um abraço e muito musica
Até a próxima.

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